O mundo é tão pequeno...
Cabe na ponta da língua
Ou bóia nos olhos
E paira sobre o abismo.
O mundo é puro lirismo...
Dê lírios
Em forma de estribilhos
Estes brilhos
Com os quais me beijas
Sobejamente
Vontade tamanha de ser todo teu o meu mundo
O vasto profundo do existir, pulsando, transbordando em retornos
Nos entornos da língua, os contornos da pele
O tatuar arrepios, frêmitos, gozo
Um tanto de caos ecoando entre as coxas
Um grito ardendo no espaço...
O mundo ama em estardalhaço!
Em estilhaços certeiros
Caminho traçado dos meus olhos aos teus braços
abraço da lua suspirando a fome do tempo...
Encontro marcado na fresta da rima
Na fissura do verso
Na beira do abismo, na ponta da língua
Cria-se o universo...
E o amor inverso
Que arde no reverso da palavra
Que arrebenta em gozo e criação
Da paisagem trêmula do teu corpo
Na cama estrelada da tua imensidão
o cosmo parido na dança de astros de sonoridade túmida
Será nossa, amor, essa trama úmida?
Sim...? Não...?
O mundo é tão pequeno...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
MUNDOS
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Van e Denison: Vcs são estrelas muito grandes para caber no mundo, "tão pequeno". Ficou lindíssimo esse poema! Beijos.
ResponderExcluirCoisa mais linda... Essa união de astros só poderia dar em coisa boa!
ResponderExcluirAdoro vocês!
Beijo grande nos dois,
Andrezza.
Olá amiga! Aqui estou. Gosto do que escreve e da forma como o faz, Parabens. vou ser seu seguidor seja meu tambem.
ResponderExcluirBoa continuação e não se esqueça de comentar lá nos meus 3 blog's
Um abraço
O mundo não é assim tão pequeno.
ResponderExcluirMas o seu poema desceve-o
(ou a parte dele que nós somos),
bem!
Saudações poéticas